domingo, 22 de abril de 2012

22/04

Um gole de café, outra vertente
Vagando sem sentido nada traz
O verso que já fora mais mordaz,
Agora novo rumo sempre tente.

O mundo no vazio se apresente
E marque com seu medo contumaz
Deixando todo o sonho para trás
E tanto quanto o rumo não se invente,

Apenas sigo o tempo de sonhar
E vejo o que inda possa navegar
Transito entre infinitos céus tão rudes,

Ainda que se veja após o nada
O quanto desejei tal alvorada
Bem sei que em desencanto desiludes.

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