1/07
Promessas de outras eras quando vejo
O sonho sem perdão e sem juízo
Marcando com seu toque mais preciso
O tanto que pudera noutro ensejo.
Versando sobre encantos, mal revejo
O tempo aonde envolto num sorriso
Esqueço o que inda resta e em tom conciso
Bebera este tormento feito em pejo.
Apedrejando a sorte tão maldita
A luta na verdade se reflita
Na queda aonde o fim se desenhara,
Mergulho entre os penhascos, quando cismo
Tentando superar o imenso abismo
E a própria persistência desampara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário