sábado, 21 de julho de 2012

1/07

Promessas de outras eras quando vejo
O sonho sem perdão e sem juízo
Marcando com seu toque mais preciso
O tanto que pudera noutro ensejo.

Versando sobre encantos, mal revejo
O tempo aonde envolto num sorriso
Esqueço o que inda resta e em tom conciso
Bebera este tormento feito em pejo.

Apedrejando a sorte tão maldita
A luta na verdade se reflita
Na queda aonde o fim se desenhara,

Mergulho entre os penhascos, quando cismo
Tentando superar o imenso abismo
E a própria persistência desampara.

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