31/08
Não quero e nem veria o que me iluda
A cena se repete a cada instante
E o verso com certeza não garante
A vida noutra poda ou mesmo em muda.
A farsa se moldara pontiaguda
E o sonho tantas vezes delirante
Marcando o quanto venha e se adiante
Na mórbida expressão que não acuda.
Acendo outro cigarro e noutro trago
Apenas solitário ora divago
Vencido pelo caos de quem sequer
Soubesse das diversas ilusões
Adentro de minha alma estes porões
E seja da maneira que vier.
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