quarta-feira, 26 de setembro de 2012

MARÉS 014


MARÉS  014


Atamos, desatamos os destinos
Envoltos pelas noites mais atrozes
E quando se perdendo em rudes fozes
Os mundos se fizeram pequeninos,

Colhendo a cada passo os desatinos
Vencendo os mais terríveis e ferozes
Cenários se presumem meus algozes
Os erros que transformam; tão ladinos.

Procuro dentro da alma algum sinal
Do quanto poderia bem ou mal
Tocar este infinito que nos una,

Marcando com diversa dissonância
Bebendo esta temível discrepância,
O mar invade e tomba qualquer duna...




MARCOS LOURES

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