17/10
Não quero acreditar no que viria
Ousando noutro tempo e mesmo assim
Vagando sem saber princípio e fim
Do sonho que vivesse em fantasia,
O corte se aproxima e não traria
Sequer esta expressão dentro de mim
Matando quem buscasse ter enfim
Nas mãos esta ilusão em alforria.
O preço a se pagar não vale a pena
E o tanto quanto tente me envenena
No caos gerado após a solidão,
Mergulho nos anseios mais diversos
E tento apaziguar dias perversos,
Porém já não veria a solução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário