quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A MORTE E SUAS ARTIMANHAS

A MORTE E SUAS ARTIMANHAS

Eu fujo da danada a vida inteira,
Porém de vez em quando uma surpresa,
A companheira eterna e derradeira,
Fazendo-me depressa sua presa...

Às vezes, sem querer eu dou bandeira,
Mas ela de tocaia, gentileza,
Ainda me deu chance verdadeira,
Porém a sua foice vive tesa...

Durante certo tempo não pensava
Que poderia vê-la tão de perto,
Agora se não fico mais esperto,

A peste num segundo me levava,
Estou vazando fora, de mansinho,
Mineiro quando foge é de fininho...

MARCOS LOURES

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