15/11
O medo na verdade, um vencedor
Explode sem sentido e sem razão
Marcando deste sonho em dimensão
Diversa; o que pudera ser amor.
Não tendo na verdade este pudor
Eu bebo simplesmente o mesmo não
E sei dos dias turvos que virão
Gerando a cada ocaso um novo horror.
As brumas invadindo cada cena
Da luta que deveras me envenena
E forja este vazio sem sentido.
Meu canto em desencanto traduzisse
O quanto se apresenta em tal mesmice
Num tempo sem juízo resumido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário