13/12
Infausta madrugada nega o sol
Que possa traduzir renovação,
Cerzindo a mesma velha imprecisão
Tomando já de assalto este arrebol,
O coração servindo de farol
Tramando a mais diversa sensação
E nisto novos dias moldarão
Meu canto na verdade sempre em prol,
O preço a se pagar não mais presume
Sequer o quanto possa em ledo lume
Vestígios de uma vida que se tenta
Prever qualquer razão e me oriente
No fato que se faz mais plenamente
Vencendo a solidão tão virulenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário