15/12
Reparo cada engano e vejo bem
A sorte que pudera ser amiga,
O quanto na verdade desabriga
Expressa o quanto quero e nunca vem,
O mundo se anuncia e sem ninguém
A própria fantasia desobriga
Quem tanto poderia em rude intriga
Vencer esta ironia e crer também.
O medo não presume algum infausto,
A sorte não precisa do holocausto
Nem mesmo do que possa ser diverso,
O manto consagrado e constelar
Agora solidário a se moldar
Brilhando mais que todo este universo.
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