28/12
Na farsa desenhada em cada engano
O manto se traduz em falsidade
E sei do quanto vivo ansiedade
E tanto sem destino não me ufano.
E sinto o teu silêncio e se me dano
O vento toma toda a liberdade
E gera no final diversidade
Traçando este cenário tão profano.
Inebriadamente o que me resta
Não traz sequer o quanto houvera em festa
Ou mesmo numa sórdida expressão.
Meu canto sem saber do que destina
A vida noutra face doma a sina
E trama o desafeto sempre em vão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário