02/02
A sorte se mostrando e sempre em cada
Momento tão diverso; já desnuda
A face muitas vezes nos ajuda
E segue sem sentido a velha estrada,
No quanto a sensação não traz o nada
E o tempo noutro fato sempre acuda
Quem sente a mesma dor imensa e aguda
Da frágil emoção que nos invada.
Reparo cada engano e sigo após
Tentar acreditar no quanto em nós
Ainda poderia persistir.
E simplesmente tramo outro tormento
Nos ermos de um mais vago pensamento
Tramando o quanto venha a redimir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário