25/02
Embargo minha voz quando procuro
Apenas calmaria após tempestas,
E sei do que em verdade não atestas
De um mundo tantas vezes mais escuro.
O prazo quando tramo e configuro
Jamais imaginasse em novas festas
As sortes tantas vezes desonestas
E os olhos neste vão que ora emolduro.
Presenciando o fato, num instante
A senda mais atroz não se garante
Nem mesmo se redime cada engano,
Na gélida versão que se apresenta
O tanto que moldasse a mais sangrenta
Verdade dita o fardo desumano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário