O corpo decomposto, o sonho em vão,
A terra devorando sem remorso
Meu mundo num momento ora reforço
Ousando acreditar noutro senão.
Na plêiade distante dos meus olhos,
Etéreas ilusões vagando após,
Amor quando desnudo; um rude algoz
Que espalha sobre nós tantos abrolhos.
Eclodem nos meus dias frágeis vermes,
E tênues ilusões amortalhadas,
As horas entre tantas sempre evadas
Deixando as emoções decerto inermes.
Ao entregar meu sonho em sepultura
Minha alma, finalmente, se depura.
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