sábado, 27 de abril de 2013

27/04

Quisera com lirismo te falar
De luas e de estrelas, versos, sóis,
Mas quando as esperanças tu destróis
Não resta nem sequer qualquer lugar.

O marco desta sorte a se moldar
Nos dias entre enganos tu corróis
Os olhos que procuram por faróis
E seguem sem poder mesmo encontrar.

O vértice invalida qualquer molde
E quando mais a vida assim nos solde
Ao tanto que pudesse nos trazer

Um dia mais suave em clara aurora,
Porém somente a bruma hoje decora
O quanto imaginasse amanhecer.

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