29/06
Invalidando o quanto resta na alma
O prazo determina o fim de tudo
E quando noutro tom já desiludo
A sorte no final gestasse o trauma,
O marco mais feroz expressaria
A luta sem saber do quanto tenha,
A morte na verdade dita ordenha
E gera tão somente esta agonia.
Macabra solidão? Nem mais pudera
Apenas consolar quem se desfez
Grassando a mais diversa insensatez
Revivo a cada instante esta quimera.
Meu mundo no final não mais teria
Nem mesmo o quanto sonha em poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário