15/07
Ao ter no olhar o medo de quem traga
A força mais audaz e mesmo atroz
Vagando sem saber sequer a voz
De quem se perpetrara noutra plaga.
O tempo sem temores não se afaga
E o medo gera sempre a mão feroz
Matando o dia a dia dentro em nós
E nisto a solidão já nos alaga,
O canto sem sentido o verso anseio
Gerando simplesmente o quanto veio
Moldando outro cenário simplesmente,
Não quero o que pudesse ser diverso
Grassando sobre todo este universo
Marcando cada sonho em nossa mente.
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