16/07
Trapaças desta sorte insana e dura,
O marco se desdenha quando vês
A farsa nesta espúria insensatez
E o tempo noutro engodo se emoldura,
O vento na verdade me tortura
E sei da mais diversa estupidez
Grassando tão somente enquanto crês
Na própria solidão, rude amargura.
O prazo determina o fim de tudo
E sinto esta expressão e tanto mudo
Gestando a sordidez ora inclemente,
O preço a se pagar não mais condiz
Com cada desdenhar em cicatriz
E nisto a própria sorte agora mente.
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