06/08
Não mais se acreditasse no vazio
E neste desenhar o medo expressa
Versão aonde o passo mais depressa
Resume o que decerto eu desafio.
Mergulho meu olhar sempre sombrio
E bebo do que tanto me interessa
Galgando este caminho sem ter pressa,
E tendo meu anseio, desvario.
O gole de café, pão com manteiga
Amante desejada, mansa e meiga
O tempo sonegasse qualquer sonho,
E posso no final saber do nada
Ousando acreditar no quanto invada
E nisto novo tempo recomponho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário