30/08
Acolho após a queda o que viria
Sentido tão diverso ou insincero
E sei do quanto possa e desespero
Minha alma sem saber de sincronia.
O tanto se perdendo a cada dia,
Apenas no vazio quando impero
Transcende o mesmo fim e nada espero
Somente o que trouxesse esta ironia.
O término do sonho em ar devasso
Expressa o que em verdade já desfaço
E brado contra a fúria de uma vida,
Aonde o que se preza não presume
O tanto quanto trague o mesmo ardume
Da luta tantas vezes desprovida.
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