31/08
Ao gosto da esperança que não veio
Vacantes emoções não mais traduzo
Sabendo do meu passo ora confuso
Gerando este tormento em devaneio.
O verso sem sentido não anseio
O sonho noutro rumo ora conduzo
O prazo determina e se entrecruzo
O todo no vazio e sigo alheio.
A par do quanto a vida não tramasse
Senão vivendo apenas tal impasse,
Regido pelos erros de uma sorte
Dispersa e sem sentido ou incentivo
Somente desde então eu sobrevivo
Sem ter quem na verdade me conforte.
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