16/09
Não vejo o quanto pude noutro tom
Vagando sem sentido desde quando
O verso num momento derramando
O quanto desta vida fora bom,
E sei do sofrimento e sem tal dom
O prazo noutro engodo se moldando
A luta se traduz neste desmando
E tento em harmonia um claro som,
O cântico deveras mais agudo
O tempo aonde tudo já transmudo
E inundo com meu canto em profusão
Tentando acreditar no quanto possa
A vida que pudera ser tão nossa
E os dias com certeza não verão.
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