10/12
Reparo cada verso e sinto enfim
O tempo que tramasse noutro anseio
E o mundo quando o tempo não mais veio
Tramasse o desespero dentro em mim.
O canto tantas vezes mais chinfrim,
O rústico cenário sem rodeio,
O tanto quanto possa e sigo alheio
Matando em tom voraz trazendo o fim.
Sangrando cada verso inutilmente
A vida se moldara e não mais sente
Semente que nascera em tosco chão,
A luta se anuncia e nada vejo
Somente o que pudera num desejo
De renovar a sorte em cada grão.
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