25/01
Não mais se acreditasse no que possa
Vencer as tempestades tão cruéis
E vendo a solidão em tantos féis
A vida se espalhando em rude troça,
O carregar dos sonhos, a palhoça
Os dias entre tantos carrosséis
Os olhos procurando carretéis
Aonde enveredado sonho apossa.
Ocasionando a queda a cada engano
O tempo quanto mais decerto ufano
Expressaria o verso mais sutil,
O mundo de tal forma nos trazendo
Além do que pudera num adendo
Gerando o caminhar que se previu.
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