quinta-feira, 3 de abril de 2014

03/04

Já não me caberia acreditar
Nas tramas onde o amor tanto conquista
E vendo o que pudera em mera pista
Aonde poderia divagar,

O verso noutro tom cabe lembrar
Expressa a cada passo o quanto avista
Sem nada onde decerto o sonho insista
Não quero e nem pretendo algum lugar.

Somente o meu passado ora desnudo
E o tempo sem saída, simplesmente,
Enquanto no final tanto me iludo

O mundo num instante tanto mente
E me remete ao frio solitário
De quem buscara o tempo, visionário.

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