quinta-feira, 10 de abril de 2014

10/04

Um gole de champanha? Na aguardente
Mais rústica a verdade se desnuda,
E sei do quanto possa em face aguda
A vida tanta vez imprevidente.

Enquanto este cenário se apresente
E molde com temor o que me acuda
A luta não transforma esta alma muda
E o sonho se transborda num repente.

E quanto mais pudera mesmo vê-lo
Vagando contra o turvo pesadelo,
Apenas por sentir o quanto venha,

Espero qualquer tom e nada vindo,
Somente percebendo o agora findo
Momento de uma luta mais ferrenha.

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