16/04
Não vejo e não pudera acreditar
Nas tramas que esta vida me traria
Se eu possa desvendar cada agonia
Espero na verdade além, o mar,
E bebo a sorte até me embriagar
Vertendo dentro da alma a poesia,
E nisto o quanto quero e não teria
Exprime a vida e tenta navegar.
O resto se anuncia após a queda
E sei da minha luta que envereda
Diversas e sublimes noites vãs,
Cultivo com certeza novas cãs
E vejo no final a voz medonha
Marcando esta ilusão enquanto sonha.
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