sábado, 19 de abril de 2014

19/04

Já não mais caberia acreditar
Nos ermos de meu sonho em vã promessa
E o passo noutro enredo já tropeça
Marcando o quanto pude desvendar,

A luta se anuncia e sem lugar
A sorte não teria sequer pressa,
Mas quando noutro espaço se endereça
Entranha cada brilho do luar.

Vagando sobre os ermos de uma vida
Há tanto sem sentido e destruída
Em tatuagens rudes, corrosivas,

Ainda que pudesse se diverso
O tanto que tomasse a cada verso
Expressa a solidão que ora convivas.

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