08/05
Não tento acreditar no que viria
Diverso do meu sonho em tom sutil,
O preço a se pagar ninguém previu
E nisto se desenha a fantasia,
O verso sem sentido se esvaía
E o canto noutro enredo se sentiu
Marcando o quanto possa e sendo vil,
A luta no final se perderia.
Ocasos entre rudes desenhares
Matando desde já vários altares
E sem se cultuar a divindade
Exposta na nudez de quem anseia
Viver a liberdade em nova teia,
Ousando na incerteza que me invade.
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