terça-feira, 24 de junho de 2014

24/06

Num pendular desejo se entranhando
A vida traz em si diversidade
E sei do quanto é rara a liberdade
E nisto novamente me enfronhando.

O tempo que buscara bem mais brando
A sorte que deveras não me invade
E o tempo que sonegue a claridade
Expressa o coração em contrabando.

Vivendo o quanto pude e não soubesse
Do todo num instante enquanto a prece
Não traga algum efeito sobre nós

Mergulho neste abismo e sem defesas
Entregue contra as tantas correntezas
A vida se desenha em turva foz.

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