30/07
Cigarro após cigarro a vida passa
E tanto quanto resta dentro em nós
Expresse a solidão em viva voz
E nisto a poesia, uma trapaça.
O velho caminheiro nada traça
Senão procura apenas o feroz
Cenário que trouxesse logo após
O quanto da esperança nos enlaça.
O rústico momento, ávida sorte
Transcende ao que pudera em ledo aporte
Gerando tão somente o mesmo não,
Alheio ao que viria não consigo
Trazer o farto sonho aqui comigo
Sabendo do caminho sempre em vão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário