segunda-feira, 25 de agosto de 2014

25/08

Bravamente vejo a sorte
Já diversa do que pude,
O meu mundo sempre forte
O passado mesmo rude,
A verdade não conforte,
E matando a juventude
O meu canto se reporte
Ao momento em plenitude.
Vagamente me recordo
Deste sonho sempre a bordo
Deste mar ledo e distante,
E se possa desejar
Onde tente divagar,
O vazio se garante.

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