14/12
Minhas mãos cansadas, rudes
E o momento se repete,
No que agora me compete
Na verdade não te iludes,
Vivas ânsias, plenitudes
O destino, esta raquete
No final sempre arremete
Mesmo quando em vão transmudes.
Passa o tempo e sempre vejo
O que possa num lampejo
Ser além de mero sonho,
Pouco a pouco, lentamente
O meu mundo se apresente
Onde em luta o decomponho.
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