segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

No porto aonde o sonho agora atraco
Expressaria o ser que não mais és
O barco se perdendo, no convés
O tempo se anuncia em vento fraco.

Grassando em noite espúria, solidão
Os olhos sem saber deste horizonte
Aonde a imensidão tanto desponte,
Porém traduza sempre a negação.

Ocasos entre casos, quedas, medos.
Os dias expressando o fim de tudo,
E quando na verdade sigo mudo,
Tentando desvendar nossos segredos,

Apresentando enfim o libertário
Caminho quando o tempo é solidário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário