sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

13/02

Não quero e nem pudera ser destarte
O todo sem sentido inerte e rude
E quando o dia a dia desilude
O tempo no final nada comparte,

E sei do grande amor quando em tal arte
Esculpo o dia a dia em plenitude
Sabendo do que possa e não transmude
A sorte sem saber de algum aparte,

Não quero e nem tentasse a sensação
Da tétrica e diversa dimensão
Gerada pelo caos e por mais nada,

O peso de uma vida se anuncia
Enquanto a tempestade rude fria
Gerasse a mais temida madrugada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário