13/02
Não quero e nem pudera ser destarte
O todo sem sentido inerte e rude
E quando o dia a dia desilude
O tempo no final nada comparte,
E sei do grande amor quando em tal arte
Esculpo o dia a dia em plenitude
Sabendo do que possa e não transmude
A sorte sem saber de algum aparte,
Não quero e nem tentasse a sensação
Da tétrica e diversa dimensão
Gerada pelo caos e por mais nada,
O peso de uma vida se anuncia
Enquanto a tempestade rude fria
Gerasse a mais temida madrugada.
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