25/03
O prazo determina o fim de tudo
E sei quando deveras nada trago
Sabendo da esperança como afago
No quanto poderia eu já me iludo,
Vestígios do que fora e não transmudo
Versando sobre o tempo, velho lago
Aonde o meu caminho; se o divago
Expressaria o todo pontiagudo.
A sorte não traria esta poética
Palavra não seria tão profética
E a diagnose trouxesse o fim do sonho,
Prognósticos diversos, mesmo ocaso,
Apenas na verdade se me atraso
Num átimo decerto eu decomponho.
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