sexta-feira, 27 de março de 2015

27/03

No quanto tive em sonho e nada veio
Somente o mesmo passo em tom temível
O canto se mostra ora implausível
E o vento noutro tom se mostre alheio,

O pranto que pudera em devaneio
O quanto se emoldura em vago nível
O mundo se adentrara onde impossível
Cenário traduzisse o quanto creio.

Reparo e vejo o fim de cada senda
Aonde o dia a dia se desvenda
Deixando a solidão em rudes fatos,

E os olhos procurando a mansa noite,
Porém a solidão quando me açoite
Expressa dias rudes, tão ingratos.

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