segunda-feira, 13 de abril de 2015

13/4



Nos sonhos; busco a paz e me arremeto
Enquanto poderia ser além
Do todo que deveras quando vem
Traduz o que não quero nem prometo
A vida não se faz em poemeto
Nem mesmo outra esperança sempre tem
Olhando mansamente em tal desdém
O amor invadiria qualquer gueto,
No tanto que tentara ser bem mais
Do quanto se mostrasse e já me trais
Ousando acreditar neste vazio,
Sorvendo gota a gota todo o sonho,
E quando no final me decomponho,
Ao menos esperança em vão recrio.

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