segunda-feira, 20 de abril de 2015

20/4

Sonhando com teu rio, lagos, passo
O tempo sem sentir qualquer mudança
E quanto mais a sorte em vão avança
Menor; vejo este anseio em raro espaço
O mundo quando possa e já desfaço
Assisto o quanto quero e não me alcança
No traço sem sentido onde me lança
A sorte de tal forma sem compasso,
Vagando noite afora sem ter porto
O barco se moldara e semimorto
O vento torturando cada engano,
Não pude acreditar no desafio
E vendo tão somente o que desfio
Aos poucos sem sentido algum me dano.

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