quarta-feira, 22 de abril de 2015

22/4


Sentindo as tuas mãos quais de veludo,
Sensíveis os carinhos mais suaves
E sei do quanto nada mais entraves
Vagando sobre o todo, eu vou com tudo,
E nisto mesmo quando desiludo
Pousando no meu peito antigas aves
Migrantes emoções que ainda caves
Deixando o coração ausente ou mudo.
Na velha sordidez de algum engano,
O quanto poderia e já me dano,
Vestígios de uma vida sem proveito,
O todo que pudera noutro fato,
Somente vendo a ti ora constato
O quanto mais se quis e mais aceito.

Um comentário:

  1. TUA REFÉM


    Migrantes sensações já deslizam
    ao suave passar de tua mão...
    Lembranças loucas não verbalizam
    os sentimentos guardados em vão!...

    Se nem longos anos cicatrizam
    as dores que jamais se apagarão!
    Saudades tantas que me infernizam
    e nunca abandonam meu coração!...

    São marcas deixadas na minha pele:
    Um amor tão nosso, quão a vida sele
    por um elo sempre atado em um só nó!...

    Por ti, vou até pro Caparaó,
    Eu largo tudo, vou sem rumo... além!...
    E nos teus braços, me faço refém!...

    SOL Figueiredo – 22 de abril de 2015 – 23h.

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