sexta-feira, 24 de abril de 2015

24/4


Contudo sigo em frente este caminho
Ausente da esperança costumeira
A sorte renegando uma roseira
Deixando tão somente cada espinho.
E sei do quanto amor se faz daninho
E molda o que em verdade não mais queira
Vagando sem saber a sorte, inteira
Ou mesmo do que possa aonde aninho.
Verdugo dos meus sonhos, insensato,
Momento aonde tanto o que constato
Transcende ao que pudesse ser em paz
A tétrica faceta se desnuda
Na adaga que se faz pontiaguda
No quanto esta verdade nada traz.

Um comentário:

  1. VÃ LOUCURA


    O mundo mostra ser tão insensato,
    A verdade mais dura dói na gente...
    Viver é assim: correr contra a corrente,
    Desde a semente, se nada é de fato!

    Por te querer só no plano abstrato,
    Será um Amor Platônico na mente?
    O coração diz não, se faz presente!
    Talvez, possa então ser um amor inato!

    Maltrato o meu ser, ao cantar pra ti,
    Sei que não irás ler o que escrevi!
    Sempre serás a minha vã loucura!...

    O que sinto lá dentro? Paixão Pura!
    Sei o quão impossível é te amar...
    – Sim, pedirei tua mão ao luar!...

    SOL Figueiredo – 24 de abril de 2015 – 22h.

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