domingo, 17 de maio de 2015

17/05

O tempo não pudera desejar
Sequer o quanto tento e não consigo,
Meu verso se perdendo e traz consigo
O todo que inda veja sem lugar,

O rústico momento a se traçar
Gerando tão somente o desabrigo,
O verso mais sutil e mesmo antigo
Marcasse o quanto eu queira desvendar.

Os passos invadindo os meus porões
E os olhos quando além ainda expões
Expressam horizontes mais diversos.

E tento prosseguir a cada passo
Tentando este infinito que hoje traço
Apenas nos meus tolos, rudes versos...

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