07/06
Augusta maravilha que se tenta
Após a morte rude de quem sonha
A sorte noutro tom segue bisonha
Bebendo este fastio da tormenta.
O verso noutro tom já me alimenta
E traça simplesmente esta peçonha
E quando nada mais sequer se oponha
A vida traz a luta virulenta.
Reparo os meus caminhos e percebo
O quanto deste encanto foi placebo
E brindo com um cálice em veneno
O tanto que restara: quase nada,
A luta noutra tez anunciada
Tramando o meu sentido amargo e pleno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário