25/06
Já não comportaria este momento
Nem mesmo o quanto tento desvendar
Da sorte onde pudesse navegar
Ou mesmo ter enfim o imenso vento,
A vida se perfaz em desalento
E sei do quanto possa em vão lugar
Ao menos percorrer mais devagar
O todo que se molda em sofrimento,
Alentos entre quedas e tormentas
Enquanto no final nada alimentas
Ausentas da vontade de quem ama,
E sei que tanto rude quanto o sonho
Que apenas noutro enredo decomponho
Alimentando enfim o velho drama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário