sexta-feira, 26 de junho de 2015

25/06


Já não comportaria este momento
Nem mesmo o quanto tento desvendar
Da sorte onde pudesse navegar
Ou mesmo ter enfim o imenso vento,

A vida se perfaz em desalento
E sei do quanto possa em vão lugar
Ao menos percorrer mais devagar
O todo que se molda em sofrimento,

Alentos entre quedas e tormentas
Enquanto no final nada alimentas
Ausentas da vontade de quem ama,

E sei que tanto rude quanto o sonho
Que apenas noutro enredo decomponho
Alimentando enfim o velho drama.

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