07/01
Abrindo o quanto pode o coração
Nas tramas entre os dias mais sutis,
Pousassem nalgum canto colibris
E os olhos noutra rude direção.
Expresso o que concebo desde então
Vagando sobre o quanto mais sentis
E vejo que deveras não se quis
Seguir a minha velha dimensão.
Olhando de viés nada imagino
Senão cada momento onde sem tino
Destino se fizera mais atroz,
Não quero e nem concebo alguma luz
Que possa e na verdade reproduz
O tempo que mantenha vivo em nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário