23/01
Marcando a minha sorte de tal forma
Que nada poderia me trazer
Sequer o quanto resta de prazer
Enquanto a própria vida nos informa
Do tempo que vivesse e se transforma
Gerando o quanto pude conceber
Ainda que tentara além prever
O quanto noutro fato se deforma.
O medo se tornando mais frequente
Aonde quer que tanto me apresente
Numa aparência rude ou mais vulgar
A sorte poderia me mostrar
O quanto desta vida impertinente
Ainda possa ter um bom lugar.
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