terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

2/2

Um desejo solene que habitasse
O tanto quanto possa e não viera
A sorte se desnuda em tal quimera
E molda demonstrando a rude face,
E sei do quanto veja em cada enlace
A morte no final, somente espera
Uma alma sem lembrar a primavera
Que o tempo noutro tanto já desgrace.
Residualmente tento acreditar
No quanto poderia em tal lugar
Sementes neste chão; fertilidade...
Mas quando se aproxima o ledo fim,
A morte se espalhando no jardim,
A cena se traduz onde a degrade.

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