11/07
Não quero esta promessa em sutileza
Tampouco outra mentira sem sentido
O verso noutro tempo é desprovido
Do quanto poderia sobre a mesa,
A luta se transforma em correnteza
E bebo do caminho desvalido
E quando na verdade eu me divido
Dos sonhos mais ferozes, sou a presa.
A vida em avidez já não veria
Sequer o quanto possa a fantasia
Nem mesmo em tom diverso do que trago,
O mundo se expressara no vazio
E sei que no final eu desafio
O mesmo caminhar em rude estrago.
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