quarta-feira, 17 de agosto de 2016

17/08

Bebendo cada gole do que apostes
Entranhas outros mundos, mero pária
A vida se fizesse temerária
Trazendo na verdade rudes hostes.

E sei que na verdade o quanto enredas
Traduz o vasculhar de cada ponto
E nisto bebo o sonho enquanto aponto
As sortes entre rudes, vãs moedas.

Não quero e nem pressinto qualquer luz
Apenas as que o verso me traria
Marcando em claridade escuso dia
E nele cada engano o reproduz,

Maceras com teus erros meu momento
E trazes deste encanto um rudimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário