17/08
Bebendo cada gole do que apostes
Entranhas outros mundos, mero pária
A vida se fizesse temerária
Trazendo na verdade rudes hostes.
E sei que na verdade o quanto enredas
Traduz o vasculhar de cada ponto
E nisto bebo o sonho enquanto aponto
As sortes entre rudes, vãs moedas.
Não quero e nem pressinto qualquer luz
Apenas as que o verso me traria
Marcando em claridade escuso dia
E nele cada engano o reproduz,
Maceras com teus erros meu momento
E trazes deste encanto um rudimento.
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