09/09
Não quero nem pergunto aonde vais
Tampouco os dias fossem diferentes
Nos olhos emoções tão inclementes
E os ermos entre dias desiguais.
Vencendo o quanto possa e tu te vais
Vagando por caminhos e afluentes
Traçando o quanto possas e envolventes
Delírios nos tocando, virtuais.
Meu medo não traria melhor sorte
Nem mesmo o quanto possa e me conforte,
Somente o que desmente qualquer sonho,
E bebo a solidão de cada verso
Enquanto neste não seguindo imerso
Apenas o meu passo recomponho.
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