19/09
Não quero a solidão e nem pudesse
Tentar adivinhar o que não vinha
A sorte se tentasse toda minha
O vento noutro passo não se esquece
O quanto a própria vida me embrutece
A solidão deveras se avizinha
E o tempo dita a sorte mais mesquinha
Marcando com terror a rude messe.
No enfado entremeando cada ocaso
A senda mais diversa que ora embaso
Versasse sobre o nada e sei que enfim,
O rustico cenário se apresenta
Enquanto a minha vida mais sedenta
Expressa tão somente amargo fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário